A Autopista Fluminense, concessionária do grupo OHL que administra a BR 101 RJ/Norte, entre Niterói e a divisa com o Espírito Santo, bem que poderia acelerar as obras de duplicação da rodovia. A pista única é uma das causadoras do número grande de acidentes, sobretudo nos fins de semanas prolongados com os feriados.
Agora, no Ano-Novo, a própria Autopista Fluminense faz uma previsão de que pelo menos 100 mil carros vão circular nos dois sentidos da BR 101, entre Campos-Rio de Janeiro. No Natal, outro volume desse de veículos fez o mesmo trajeto. Épocas assim, para a concessionária, significam um faturamento extraordinário, via o pedágio.
Hoje, entre Campos-Rio, a tarifa é R$ 10.40 — R$ 2.60 em cada uma das quatro praças de pedágio. A contrapartida que a concessionária oferece é pequena. Portanto, até pelo aspecto financeiro do que lucra, a Autopista tem a obrigação de acelerar as obras de duplicação do trecho entre Macaé/Campos e Macaé/Casimiro de Abreu.
A propósito, em um artigo na Folha da Manhã, sobre a fusão RJ-GB, que, na sua avaliação, ainda não aconteceu na prática, o jornalista Aluysio Cardoso Barbosa faz referência à BR 101, no trecho que corta o Estado do Rio. Ele cita a qualidade da rodovia em outras regiões, diferentemente do quadro que apresenta no interior do RJ.
Segundo Aluysio, excetuando-se o trecho que vai até a entrada da Região dos Lagos, a BR 101, com movimento intenso, passa a ter uma pista única, “não raro cheia de buracos apesar da boa quantidade de pedágios”.
Fonte: Saulo Pessanha
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