Expectativa é de que operação de venda do Banco do Estado do Rio de Janeiro possa atingir R$ 1 bilhão
O Banco do Estado do Rio de Janeiro (Berj) será leiloado nesta sexta-feira (20/5) com lance mínimo de R$ 513 milhões. O futuro dono do Berj poderá operar, por três anos, a folha de pagamento dos servidores ativos e inativos do Governo do Estado, que custará R$ 374 milhões ao comprador. O valor mínimo a ser pago pelo comprador ao Estado será, portanto, de R$ 887 milhões. Levando-se em consideração os imóveis e o acervo cultural que ficam com o Estado, o valor total do banco supera a quantia de R$ 1 bilhão.
– A operação da folha de pagamento é um grande benefício para o comprador do Berj. O Estado tem, entre ativos e inativos, cerca de 400 mil servidores com contas bancárias. Isso dá uma grande capilaridade para o banco, que se beneficia com o sistema de float, que é o tempo entre a data em que o Estado deposita o pagamento e a data em que ele é creditado na conta do servidor. Além desse float, existem as tarifas bancárias. O banco pode oferecer diversos serviços aos servidores, como empréstimos e cartões de crédito, por exemplo – explica o secretário-chefe da Casa Civil, Regis Fichtner, acrescentando que os recursos arrecadados com a venda serão direcionados para investimentos e pagamentos de compromissos do Estado.
Além dos créditos contra a União que o banco tem, há ainda uma estimativa de mercado de que o Berj some mais de R$ 3 bilhões de prejuízo fiscal, ativos que podem ser usados para abater impostos. Juntamente com a folha dos servidores, esse é outro atrativo e um dos motivos do interesse de dois grandes bancos no leilão, Itaú e Bradesco, que estão pré-qualificados.
Leilão exclui ‘Banerjão’ e acervo cultural do banco
O decreto nº 42.432, assinado pelo governador Sérgio Cabral, exclui da venda o “Banerjão” – edifício no Centro da cidade que foi sede do banco –, avaliado em R$ 86 milhões, e um terreno na Avenida Paulista, comprado nos anos 70, que vale R$ 60 milhões. O governo também prevê a manutenção do acervo cultural do Berj, estimado em R$ 11 milhões, que inclui obras de Di Cavalcanti, Alfredo Volpi e Anita Malfati.
Aos atuais acionistas minoritários do Berj será pago o valor dos imóveis desapropriados na proporção de sua participação no capital social.
O Banco do Estado do Rio de Janeiro (Berj) será leiloado nesta sexta-feira (20/5) com lance mínimo de R$ 513 milhões. O futuro dono do Berj poderá operar, por três anos, a folha de pagamento dos servidores ativos e inativos do Governo do Estado, que custará R$ 374 milhões ao comprador. O valor mínimo a ser pago pelo comprador ao Estado será, portanto, de R$ 887 milhões. Levando-se em consideração os imóveis e o acervo cultural que ficam com o Estado, o valor total do banco supera a quantia de R$ 1 bilhão.
– A operação da folha de pagamento é um grande benefício para o comprador do Berj. O Estado tem, entre ativos e inativos, cerca de 400 mil servidores com contas bancárias. Isso dá uma grande capilaridade para o banco, que se beneficia com o sistema de float, que é o tempo entre a data em que o Estado deposita o pagamento e a data em que ele é creditado na conta do servidor. Além desse float, existem as tarifas bancárias. O banco pode oferecer diversos serviços aos servidores, como empréstimos e cartões de crédito, por exemplo – explica o secretário-chefe da Casa Civil, Regis Fichtner, acrescentando que os recursos arrecadados com a venda serão direcionados para investimentos e pagamentos de compromissos do Estado.
Além dos créditos contra a União que o banco tem, há ainda uma estimativa de mercado de que o Berj some mais de R$ 3 bilhões de prejuízo fiscal, ativos que podem ser usados para abater impostos. Juntamente com a folha dos servidores, esse é outro atrativo e um dos motivos do interesse de dois grandes bancos no leilão, Itaú e Bradesco, que estão pré-qualificados.
Leilão exclui ‘Banerjão’ e acervo cultural do banco
O decreto nº 42.432, assinado pelo governador Sérgio Cabral, exclui da venda o “Banerjão” – edifício no Centro da cidade que foi sede do banco –, avaliado em R$ 86 milhões, e um terreno na Avenida Paulista, comprado nos anos 70, que vale R$ 60 milhões. O governo também prevê a manutenção do acervo cultural do Berj, estimado em R$ 11 milhões, que inclui obras de Di Cavalcanti, Alfredo Volpi e Anita Malfati.
Aos atuais acionistas minoritários do Berj será pago o valor dos imóveis desapropriados na proporção de sua participação no capital social.
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