CABRAL AUMENTA EM 131% GASTO COM JATINHOS


O governo do Estado do Rio de Janeiro aumentou seus gastos com o aluguel de jatos executivos em 131% durante a administração Sérgio Cabral (PMDB). O governador, que admitiu recentemente ter utilizado aeronave emprestada pelo empresário Eike Batista para compromissos particulares e profissionais, destinou R$ 10,25 milhões para a Líder Táxi Aéreo entre os dias 16 de julho de 2007 e 15 de julho deste ano. Nos quatro anos da gestão de Rosinha Garotinho, antecessora de Cabral, a mesma empresa recebeu R$ 4,43 milhões.

Vencedora de licitação promovida pelo atual governo, a Líder foi contratada por R$ 2,31 milhões e recebeu outros R$ 7,93 milhões em três aditivos nos anos seguintes. Durante o governo de Rosinha, a Líder assinou um termo inicial de R$ 606,3 mil e firmou seis aditivos que somaram R$ 3,82 milhões. Os dados são do Sistema de Administração Financeira para Estados e Municípios (Siafem).

Na última sexta-feira, o governo do Rio prorrogou mais uma vez o contrato com a Líder. O valor do aditivo ficou em R$ 2,95 milhões, a primeira prorrogação no segundo mandato de Cabral. As licitações, contratações e prorrogações da Líder são responsabilidade da Secretaria de Estado da Casa Civil do governo do Rio.

O titular da pasta, Regis Fichtner, braço direito de Cabral, era sócio do escritório de direito Andrade & Fichtner Advogados até dezembro de 2006. A banca representa a empresa de táxi aéreo em 13 ações que tramitam na Justiça. Regis atuou em processos como advogado da Líder, mas foi substituído por seus sócios quando foi para o governo.

Atualmente, as aeronaves da Líder são utilizadas pelo governador, seus secretários de Estado e principais assessores. "Transporte aéreo só deve ser utilizado em caso de emergência. Se não, deveria ser usado voo de carreira", diz o deputado estadual Luiz Paulo Corrêa da Rocha (PSDB), responsável pelo levantamento.

Convênios
A assessoria de imprensa do governo do Rio argumentou que o aumento no valor dos contratos com a Líder ocorreu porque "no governo anterior, era muito pequeno o número de contratos e convênios do Estado do Rio com o governo federal, e, consequentemente, a frequência e o volume dos deslocamentos a Brasília, São Paulo, Minas Gerais, dentre outros Estados, eram consideravelmente menores". Em nota, o governo ainda ressaltou que nunca teve frota de aviões, como os governos de São Paulo e Minas Gerais, optando por sempre alugar aeronaves.

A Líder afirmou que é uma empresa idônea e que os contratos firmados com o governo do Estado são frutos de licitações. O escritório Andrade & Fichtner declarou que Regis Fichtner não atua mais em seus processos e que as ações envolvendo a Líder são antigas. Os advogados afirmaram ainda que o escritório é referência nas áreas de contencioso e arbitragem, reconhecido por instituições internacionais, o que atrai o interesse de grandes empresas de diversas áreas. As informações são do jornal O

Fonte: Estado de São Paulo (Postado via IPad)
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3 comentários:

  1. ESTADÃO.COM.BR
    CABRAL ABRE CONCORRÊNCIA PARA COMPRAR NOVO HELICÓPTERO

    Após dobrar gastos com jatos executivos, governador do Rio quer novo veículo; frota do Estado já conta com cinco aeronaves
    21 de julho de 2011 | 18h 36

    Bruno Boghossian e Alfredo Junqueira, de O Estado de S.Paulo

    RIO - Além de ter dobrado seus gastos com o fretamento de jatos executivos, o governo do Rio de Janeiro abriu concorrência para comprar um novo helicóptero - o sexto da frota usada por suas principais autoridades. A nova aeronave, com valor máximo de R$ 18,2 milhões, será usada para os deslocamentos do governador Sérgio Cabral (PMDB) e do vice Luiz Fernando Pezão. O governo do Rio já conta com cinco helicópteros em sua frota.

    O novo aparelho deverá ter capacidade mínima para oito pessoas (incluindo piloto e co-piloto) e autonomia de voo de até 2h30. O helicóptero terá assentos em couro, carpete, iluminação individual para leitura, isolamento sonoro e uma caixa térmica ou geladeira. A ampliação da frota de helicópteros deve elevar custos de manutenção de aeronaves do governo do Rio.

    Em seu primeiro mandato, Cabral pagou uma média de R$ 1,75 milhão por ano à Líder Signature, empresa pertencente ao grupo que controla a Líder Táxi Aéreo, para a manutenção de seus helicópteros. Nos quatro anos anteriores, a média foi de R$ 914 mil.

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  2. quinta-feira, 21 de julho de 2011
    GOVERNO SÉRGIO CABRAL (PMDB) - NOVO ESCÂNDALO NA TERCEIRIZAÇÃO DA COMPRA E DA MANUTENÇÃO DE VIATURAS DA POLÍCIA MILITAR.

    Meu Deus, onde o Rio irá chegar, surgiu um novo escândalo na terceirização de parte da tropa da PMERJ. Se não bastassem os caríssimos contratos celebrados pelo secretário de segurança pública, delegado da Polícia Federal, José Mariano Benicá Beltrame, com a Empresa Júlio Simões, os quais estão sendo investigados em Inquérito Civil Público, instaurado após nossas denúncias; surge mais um escândalo sobre os preços das viaturas da Polícia Militar:

    JORNAL DE BRASÍLIA
    CLÁUDIO HUMBERTO E-mail: ch@claudiohumberto.com.br

    RIO PAGA CINCO VEZES MAIS POR VIATURA
    O governo do Rio pagará R$ 154.476 por cada nova viatura da Polícia Militar, ou o quíntuplo do valor do modelo Logan, da Renault, o carro escolhido em pregão. No mercado, o completo custa R$ 36 mil. O estado vai receber 1.508 carros, e alega “adaptações” que encarecem a patrulha. Mas o Logan saiu mais caro que a Toyota Hilux, picape de luxo comprada pelo governo do Ceará, a R$ 150 mil cada, para sua polícia.

    CONFORTO
    Os policiais cariocas terão carro com ar e direção hidráulica. As viaturas francesas vão circular na capital e na Região Metropolitana.

    FAROESTE URBANO
    Pelo andar da viatura, o governo espera um confronto com guerrilhas.
    Reservou mais R$ 257 milhões para a manutenção por 30 meses.

    PISTA DUPLA
    Como revelou a coluna dia 8 de junho, o empresário Eike Batista, amigo do governo, negocia com a Renault sociedade em fábrica de carros Rio.

    COMENDO POEIRA
    A patrulha Hilux cearense, R$ 4 mil mais barata, além de mais potente, tem banco de couro, roda de liga leve e câmbio automático.

    JUNTOS SOMOS FORTES!
    PAULO RICARDO PAÚL
    PROFESSOR E CORONEL
    Ex-CORREGEDOR INTERNO

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  3. DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO APURA SE 40 DAS 50 AMBULÂNCIAS QUE ESTÃO SEM CONDIÇÕES DE USO NO RIO FORAM SUCATEADAS DE PROPÓSITO.
    O OBJETIVO SERIA FORÇAR A COMPRA DE NOVOS VEÍCULOS, COM CUSTO ESTIMADO EM R$ 7,6 MILHÕES.

    22/07/2011 08:52
    Blog do Garotinho

    UM CRIME HEDIONDO CONTRA A POPULAÇÃO DO RIO DE JANEIRO

    A manchete da capa de O Dia, mostra que a Defensoria Pública da União suspeita que quebraram 40 ambulâcias para forçar a compra de novas
    A manchete da capa de O Dia, mostra que a Defensoria Pública da União suspeita que quebraram 40 ambulâcias para forçar a compra de novas

    Nunca tomei conhecimento em toda a minha vida pública, de um ato de improbidade administrativa que fosse tão perverso contra a população. Quebrarem ambulâncias de propósito e abandoná-las num pátio para forçar uma situação de emergência que justifique a compra de veículos novos por R$ 7,5 milhões é inconcebível. Neste caso, os R$ 7,5 milhões, que são muito dinheiro, nem é o mais grave. Quantas pessoas morreram nos últimos meses porque não foram socorridas a tempo? E quantas não tiveram seus estados de saúde agravados pela demora no socorro?

    Vou dizer aqui uma coisa que pode chocar alguns, mas é a pura realidade. Os responsáveis por essa decisão, caso seja confirmada a suspeita da Defensoria Pública da União, só podem ser chamados por um nome: ASSASSINOS! É esse o único nome para quem intencionalmente impede o socorro de pessoas que necessitam de atendimento médico urgente.

    Confesso que essa notícia me deixou em estado de choque. A que ponto chegou o governo Cabral. E o mais impressionante. Essas ambulâncias não quebraram todas no último mês. Logo, o responsável não pode ser o novo secretário de Defesa Civil, coronel Sérgio Simões (está há pouco mais de um mês no cargo). Quem tem culpa no cartório obviamente é o seu antecessor que comanda a corrupção na Saúde: Sérgio Côrtes.

    Lamentavelmente quem está denunciando essa situação, cobrando explicações e mostrando disposição para investigar, mais uma vez não é o MP do Rio de Janeiro. Por outro lado, pela investigação estar a cargo da Defensoria Pública da União podemos ter esperança de que vá fundo e não seja abafada. O Estado do Rio de Janeiro está no fundo do poço e ninguém faz nada. Que tristeza!

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