A Procuradoria Regional Eleitoral está no encalço do deputado estadual Rafael Picciani e do secretário estadual de Habitação, Leonardo Picciani. A suspeita é que eles tenham cometido crime eleitoral devido a uma série de divergências de valores nas declarações de bens entregues ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE), no ano passado, ao registrarem suas candidaturas. Leonardo foi eleito deputado federal e deixou o cargo para a assumir a pasta no governo Cabral.
Segundo dados oficiais registrados no TRE, há uma diferença de R$ 1 milhão na avaliação de 2.020 cotas da sociedade empresarial Agrobilara, declaradas por Leonardo e Rafael Picciani. A partir disso, a procuradora Mônica Campos de Ré investiga se os políticos cometeram os crimes de falsificação ou alteração de documento particular com fins eleitorais.
A Agrobilara é uma holding de fazendas de criação de gado que pertencem à família Picciani. O sócio majoritário é o ex-presidente da Alerj, Jorge Picciani, hoje presidente regional do PMDB e pai dos dois deputados.
A corrupção começa ao registrar candidatura. Não se sabe nenhum décimo das falcatruas que quase todos praticam e quem assim não agir não permanece.
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