Manifestantes ocupam
desde as 9h da manhã, desta quinta-feira (07)03, o aeroporto Bartolomeu
Lizandro, em Campos e heliporto em Farol. É uma nova manifestação em
defesa dos royalties.
Manifestantes chegaram a invadir duas vezes a pista de pouso e o
saguão do aeroporto. A PM chegou no local, com spray de pimenta, mas foi
necessário usar. Os policiais conversaram com os manifestantes que estavam na
pista e eles saíram da área de segurança, mas permanecem na área externa. A PM
reforça a segurança no local. Os voos estão cancelados pela empresa Trip
e equipes da Polícia Federal também participaram da negociações. Um trio
elétrico permanece do lado de fora do aeroporto e os manifestantes ateram fogo
na área externa. A brigada de incêndio conseguiu controlar as chamas. Uma
barreira humana foi formada para evitar o acesso ao interior .
O Heliporto de Farol também foi ocupado. Manifestantes estão
neste momento na área interna. Houve confusão e vidraças foram quebradas. Todos
os voos foram suspensos. Oito aeronaves estão paradas pista de embarque e
desembarque e pelo 200 manifestantes participam do ato. A Prefeitura Rosinha
Garotinho está no local acompanhando a mobilização popular. Ela disse que a
Presidente Dilma Rousseff pode editar uma medida provisória válida por 60 dias
e prorrogada por mais 60 dias, mas que até agora não tomou nenhuma decisão. A
Polícia Militar acaba de chegar no local.
O deputado Federal Paulo Feijó está denunciando que houve
irregularidade na votação. O deputado Zoinho do Sul do estado que não votou
teria tido o voto computado.
Segundo o diretor do Hospital Plantadores de Cana, Frederico
Paes, 60% dos recursos dos que mantém a unidade funcionando estão nos royalties
do petróleo, que são repassados pela Prefeitura Municipal de Campos e apenas cerca
de 10% a 15% vem do Ministério da Saúde.
"Essa parcela não paga nem os funcionários. Não dá para
imaginar o hospital funcinando sem os recursos dos royalties. Vários programas
como o Hospital da Mulher e da Criança que vem sendo instalados gradativamente,
podem acabar. O hospital não sobrevive um mês. A Unidade de Tratamento
Intensivo (UTI) Neo Natal é referência na região e o impacto vai ser muito
grande com a falta desse serviço".
Reprodução do site Ururau (AQUI)
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