O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, foi reconduzido à presidência no PDT na manhã desta sexta-feira para logo em seguida se licenciar do cargo. Na convenção, Lupi defendeu a “oxigenação” do partido. Segundo ele, uma das diretrizes do PDT em 2012 será ter candidato próprio em todos os municípios do país.
- Partido existe para ter candidato. Foi assim que o PT chegou ao poder. O ano de 2012 é o ano 12, o ano do PDT. O partido está se fortalecendo muito nacionalmente, mas temos que trabalhar e abrir o partido para o jovem. Não para carregarem bandeiras, mas que eles venham para se eleger, para serem protagonistas do processo eleitoral. Temos que abrir o partido para nova geração – disse Lupi, cobrando dos pedetistas que cada um faça seu trabalho nos estados.
Em entrevista, o presidente do PDT negou que o partido esteja preocupado em perder parlamentares para o novo partido que está sendo criado pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, o PSD. Mas na Bahia há especulações que isso poderia acontecer.
- Nenhuma (preocupação). O campo dele ( do Kassab) é um campo diferente do nosso. O PSD está nascendo mais como partido de representação eleitoral do que um partido ideológico.
Foram eleitos na vice-presidência os deputados Brizola Neto (RJ) e André Figueiredo (CE). Houve acordo de um rodízio entre os dois para assumir a presidência como interino durante a licença de Lupi. O deputado André Figueiredo deve o primeiro a assumir. Para a secretaria-geral do partido foi reeleito Manuel Dias, que estava na presidência em exercício da legenda.
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