O Ministério Público Federal (MPF) conseguiu neste sábado liminar na Justiça Federal que impede 17 representantes da Chevron de deixar o País. Entre eles está o presidente da empresa no Brasil, George Buck.A decisão ocorre dois dias depois da petrolífera americana admitir mais um vazamento de óleo no campo de Frade, na Bacia de Campos, no litoral fluminense. Segundo a Chevron, apenas 5 l de petróleo teriam sido jogados no mar e já teria sido providenciada a remoção da substância. No entanto, a Marinha divulgou uma nota na manhã deste sábado afirmando que avistou uma mancha de 1 km em um sobrevoo da região.
O novo vazamento ocorre a apenas 3 km do desastre ambiental do ano passado, que custou uma multa de R$ 50 milhões aplicada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e um processo criminal na Justiça Federal. “Não resta dúvida que a saída destas pessoas do País implicaria em grande risco à investigação dos fatos e aplicação da lei penal”, afirmou o juiz Vlamir Costa Magalhães em sua decisão.
O segundo acidente com plataformas da Chevron realça um pouco do que a prefeita Rosinha Garotinho e o deputado federal tem dito na mobilização em defesa dos royalties do petróleo: royalties são indenizações devidas aos Municípios e Estados produtores, como compensações aos severos impactos da cadeia produtiva de petróleo.
Fonte: Blog do Mauro Silva (Postado via IPad)
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