
Duas linhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) também
foram paralisadas. A audiência de conciliação entre funcionários e
diretoria da companhia está marcada para as 17h desta quarta, segundo o
Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT).
O presidente do Sindicato dos Metroviários disse, no fim da assembleia,
que alguns trabalhadores serão levados com micro-ônibus até as regiões
onde embarcarão nas linhas, para agilizar o retorno ao trabalho. “A
gente quer atender à população, inclusive tem o retorno de trabalhadores
para suas casas e também o jogo de futebol entre Corinthians e Vasco.
Espero que a gente consiga atender à população adequadamente”, afirmou.
A greve parou trechos de linhas do Metrô ao longo do dia (confira a situação agora).
A cidade registrou recorde histórico de congestionamento no período da
manhã, com 249 km às 10h. O retorno para casa também não deve ser fácil
para o paulistano. No fim da tarde, o índice de lentidão começava a
subir (acompanhe a situação do trânsito). O rodízio municipal de veículos continua suspenso no período da tarde, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).
Negociação
Na reunião entre o Metrô e o sindicato, o principal ponto definido foi o reajuste salarial de 6,17%. A companhia não informa quanto do índice é composto de reajuste de inflação e quanto é aumento salarial real.
Na reunião entre o Metrô e o sindicato, o principal ponto definido foi o reajuste salarial de 6,17%. A companhia não informa quanto do índice é composto de reajuste de inflação e quanto é aumento salarial real.
Os envolvidos no impasse participaram de audiência de conciliação no
TRT, na região da Rua Consolação, em São Paulo. A reunião foi mediada
pela desembargadora e vice-presidente do tribunal, Anélia Li Chum. O
encontro começou por volta das 12h15 e terminou pouco depois das 13h30.
Inicialmente, o Sindicato dos Metroviários chegou a pedir reajuste
salarial de 5,39%, com aumento real de 14,99%. O acordo obtido foi "o
possível", disse ao final da audiência o presidente do sindicato, Altino
de Melo Prazeres Júnior. "Satisfeito eu não estou, mas foi o possível. O
reajuste está aquém, mas temos muita preocupação com a sociedade",
afirmou ele.
Antes da votação dos metroviários, ocorrida na sede do sindicato, na
Zona Leste de São Paulo, o presidente da entidade defendeu o fim da
greve. "Essa proposta não é a ideal, é uma importante conquista, mas não
é uma vitória. Minha proposta é aprovar o acordo e levantar o moral da
categoria para que a gente consiga avançar", disse Altino.
Fonte: G1
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