Sérgio Cabral e José Mariano Beltrame estariam por trás do esquema que envolve fabricação de dossiês e investigações compradas e escutas ilegais
As sucessão de denúncias promovidas pelos deputados Anthony Garotinho e Geraldo Pudim acerca do esquema de espionagem ainda não foram apuradas pela justiça. No caso de Pudim o mesmo acusa a delegada responsável pela investigação da arapongagem contra ele fez “corpo mole” e foi leniente na condução das investigações.Além das filmagens o grupo político foi informado que escutas estavam sendo feitas no apartamento do parlamentar(que a época era dirigente partidário) e locais de trabalho, o que também ocorreria contra membros de sua equipe de trabalho.
“A delegada (SORAYA VAZ DE SANTANA), chamada ao local, mesmo diante daquelas evidências, seguindo orientação do seu titular, não revistou o carro do suspeito e permitiu que ele fosse embora, instaurando inquérito para apurar os fatos posteriormente. Ora, como é que os fatos são graves para justificar a instauração de um inquérito, mas não justificam a revista de um veículo? O inquérito não prosseguiu, ainda que existissem provas contundentes, cabais, do ilícito praticado. Para piorar, tomamos conhecimento de que ações como essa prosseguem, incentivadas pelo governo do Estado, em conluio com empresários e alguns maus profissionais da imprensa”
O fato, ocorrido em 2012 vem se desdobrando até a denuncia recebida nesta semana, em fato revelado ao deputado por agentes da polícia que se disseram envergonhados afirmando que Sérgio Cabral estaria “ custeando com dinheiro público um grande trabalho de espionagem paralela contra seus opositores”. Os agentes que não quiseram se identificar por medo de represálias.
O esquema funcionaria dentro das empresas FSB e PROLE, contratadas pelo Governo do Estado para tratar de propaganda e assessoria de imprensa, mas as mesmas seriam apenas fachadas para acobertar uma estrutura criminosa de espionagem política e de fabricação de dossiês.
As verbas destinadas as empresas supostamente envolvidas no esquema já chegam a casa dos 170 milhões que foram pagos com recursos do estado. “Esse dinheiro público está sendo usado escancaradamente para pagar ‘arapongas’, detetives particulares, policiais e comprar informações. Ao menos três nomes de policiais que prestam serviços ao Palácio Guanabara já vieram à tona: o ex-policial civil MIGUEL LAINO, expulso por corrupção no início desse ano; o inspetor da Polícia Civil FERNANDO CÉSAR JORGE BARBOSA, indiciado na CPI do narcotráfico, e o escrivão da Policia Federal TARIMAR GOMES CUNHA, os dois últimos com cargos no Gabinete Civil” afirmou Pudim no Plenário.
“No entanto, se a lei não mostra a sua face no Rio de Janeiro, não tenham dúvidas de que ela existe nas instâncias superiores da Justiça. Não nos amedrontam ameaças, partam de onde partirem, pois começaremos a agir e com todos os meios à nossa disposição para fazer frente ao banditismo oficial, daquele tipo que só interessa aos que, aterrorizados pela perspectiva de uma derrota, temem que a perda do poder não só acabe com o saque perpetrado contra os cofres do nosso estado, mas principalmente, e é isto que realmente os atemoriza, e que os deixa em pânico: que com a perda do mandato cesse a imunidade e o tráfico de influências, que os vem mantendo fora das cadeias. “ finalizou o parlamentar.
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