Um dos representantes do Camelódromo de Campos, Paulinho Camelô, em entrevista a rádio O Diário FM no último sábado colocou que os camelôs estariam tristes por não terem sido incluídos na lista de última Feijoada da Folha. O que Paulinho não sabe é que, esse ano, bastava "pagar um galeto" e teria assim acesso à camisa e ao evento, até porque os camelôs de Campos hoje são microempresários e muitos deles têm situação mais sólidas do que muita gente que bebia whisky na Feijoada. A diferença é que o camelô não ostenta.
À Folha, como sempre, achando que sabe, tenta a todo custo defender alguns comerciantes que à muito tempo já estão em dificuldades financeiras. Lá no passado iniciou-se, ainda no governo de Zezé Barbosa (Avô de Rafael Diniz), uma perseguição aos camelôs do centro da cidade. Quem comandava a grita do pessoal do CDL era a Folha da Manhã. Quando Garotinho ganhou a eleição a Folha continuou os ataques e Garotinho criou o camelódromo para acolher os camelôs da cidade. Na época todo mundo dizia que ninguém iria lá comprar, com o tempo inverteu-se a situação, hoje quem precisa do camelô ali são os comerciantes da região.
O certo é que com a mudança da economia comprar no camelô passou a ser chic ou no mínimo inteligente. Mas a Folha agora volta a sua antiga perseguição querendo que o camelô não fique mais no mercado. O Garotinho construiu o camelódromo exatamente porque a Folha reclamava dos camelôs espalhados pelo centro, que segundo eles atrapalhavam os pedestres e comerciantes. Agora querer esconder os camelôs em qualquer canto ou ainda empurrar para o Shopping Estrada não nos parece correto.
Vamos Aguardar o feijão dos camelôs esquentar. Porque lá a Feijoada é para todos sem distinção!!!!
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