VOTAÇÃO DE ROYALTIES CAUSA DESERÇÃO NA CÂMARA


A votação da sessão da última quarta-feita na Câmara de Vereadores de Campos está tendo desdobramentos e revelações relacionadas a relação entre alguns Edis da cidade, atualmente conhecidos como infiéis e alguns de seus assessores. Esses servidores que vem desertando prometem reação e a abertura de uma caixa de ferramentas contra seus chefes no Legislativo local. 

Segundo consta, assessores teriam sido nomeados apenas e unicamente para fazer uso de empréstimos consignados onde alienavam 30% do salário durante os 4 anos e entregavam o dinheiro do empréstimo ao próprio Edil. Segundo a fonte, a operação teria como justificativa supostas dívidas de campanha não quitadas, transformando os mandatos em grandes negócios. Esse tipo de expediente já é muito conhecido na região como o 'golpe do vereador'. Com o instituto da delação premiada é bem provável que o esquema venha a ser revelado, através dos assessores que já desertaram ou que ainda estão a caminho. 

A prova disso é que antes da votação Rafael Diniz gritava em alto e bom som que teria em suas mãos provas de ilegalidades. Alguns de seus colegas poderiam sair algemados da Câmara. Há quem diga que uma dessas provas poderia ser essa questão do 'golpe do vereador' e isso pode ter influenciado na votação apertada que o governo teve na última quarta-feira. Também a mesma fonte alega que esse negócio de chororô pela vitória de Bruno Dauaire está indo muito longe. 

Agora é aguardar a hora em que for deflagrado o motim entre os assessores que foram submetidos a esse tipo de exploração.
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