Era só o que faltava. O ex-vereador Rogério Matoso está filiado ao Partido da Mulher Brasileira (PMB) e agora se diz candidato à sucessão municipal de Campos. Será que confusão de gêneros chegou à política?
Este político de meia idade é filho da odontóloga Ana Regina Fernandes, distinta secretária no governo Alexandre Mocaiber, aquela que caiu bonito no grampo da Operação Telhado de Vidro (lembra?).
A escolha do partido é sui generis. Imagine se Matoso resolvesse seguir a linha do imperador Nero. Estaria no partido adequado, mas teria que assumir o compromisso, de uma vez eleito, “assumir a condição de homem de todas as mulheres e mulher de todos os homens”, diversidade que notabilizou o imperador romano. Neste caso estaria no partido certo.
Contudo, em se tratando de alguém que esteve no PPS, PDT e PSB, fica a impressão de que para o ex-vereador partido é tão volátil quanto alguns relacionamentos modernos: a fila anda.
De sobra, diz as más línguas, Matoso está levando o blogueiro da Folha da Manhã Alexandre Bastos. Mas se Nero era o “homem de todas as mulheres e a mulher de todos os homens”, Bastos pertence a todos que lhe contemplam com uma boquinha.
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