JUIZ MANDA SOLTAR EX-CHEFE DO FMI ACUSADO DE CRIMES SEXUAIS EM NY.


O juiz Michael Obus ordenou nesta sexta-feira (1º) que o ex-chefe do FMI Dominique Strauss-Kahn seja libertado da prisão domiciliar que cumpre em Nova York. Durante audiência do caso, também decidiu devolver a fiança, no valor total de US$ 6 milhões, mas manteve retidos os documentos de viagem do francês. Strauss-Kahn é acusado de agressão sexual, em um caso que levou à sua renúncia do principal posto do organismo financeiro internacional.

Promotores disseram na audiência que a credibilidade da camareira de hotel que está no centro do caso após ter acusado Strauss-Kahn foi colocada em dúvida. 'Entendo que as circunstâncias desse caso mudaram substancialmente e concordo que o risco de que ele não compareça aqui diminuiu consideravelmente. Eu libero o sr. Strauss-Kahn sem o pagamento de fiança', disse o juiz Michael Obus ao tribunal.

O caso continuará sob investigação da promotoria, segundo o juiz.

Reviravolta
Na véspera, o "New York Times" afirmou que a ação penal contra Strauss-Kahn está a ponto de cair.
Segundo o diário, que citou fontes próximas à investigação, os promotores têm dúvidas sobre o testemunho da suposta vítima do ex-executivo, uma camareira de hotel. Os promotores, ainda de acordo com o diário, consideram que a camareira mentiu repetidas vezes desde o dia 14 de maio, quando ocorreu o incidente em um quarto de hotel em Manhattan.
 
Strauss-Kahn, de nacionalidade francesa, sempre negou as acusações de estupro e agressão sexual contra a camareira.Ele acabou indiciado em sete acusações de assédio sexual, e, se condenado, pode pegar 25 anos de prisão. A procuradoria chamou os advogados de Strauss-Kahn e forneceu detalhes sobre suas descobertas. Segundo o NYT, as partes discutem a possibilidade de rejeitar as acusações criminais.
O jornal afirma que a polícia descobriu supostos vínculos da vítima com atividade criminosa, incluindo lavagem de dinheiro e tráfico de drogas. O diário diz que várias pessoas fizeram depósitos em dinheiro - que somaram US$ 100 mil - na conta bancária da camareira nos últimos dois anos, e que os promotores teriam conversas gravadas da mulher com indivíduos sobre o pagamento pela acusação de agressão sexual. Após o escândalo, Strauss-Kahn renunciou ao cargo no FMI. (Fonte:G1)
←  Anterior Proxima  → Página inicial

5 comentários:

  1. Não conheço bem o caso, mas sou jurada no tribunal do juri de Belo Horizonte, e o que se vê é isso ai mesmo, tem grana tem tudo.....Mas o meu voto eles não compram...

    ResponderExcluir
  2. QUEM NÃO DA UM PULINHO, MAIS NO CASO DELE FOI ARMAÇÃO.

    ResponderExcluir
  3. Tudo indica que essa pilantra,queria era, se dar bem.Pessoas assim, têm mais é que PASTAR.

    ResponderExcluir