Cerca de 60 líderes grevistas dos servidores estaduais de Educação passaram a noite de terça-feira e a madrugada desta quarta-feira acampados em 15 barracas, na porta do prédio da secretaria, na Rua da Ajuda, no Centro. À tarde, houve tentativa de invasão ao prédio do órgão e confronto com a PM. A categoria foi recebida por representantes do governo, mas não houve acordo entre as partes.
Os professores prometem promover durante o dia aulas públicas à população, panfletagem e um arraiá para criticar o governo. A categoria está em greve há 37 dias e reivindica 26% de aumento a professores e funcionários administrativos.
"Não aceitaremos zero de reajuste como nos dois últimos anos. A greve para ser suspensa depende do governador", decretou Vera Nepomuceno, uma das coordenadoras do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio (Sepe/RJ).
Nesta quarta-feira, a categoria pretende sensibilizar e ter o apoio da população. Eles realizarão uma panfletagem no Centro. Aulas públicas com temas como ética, coronelismo e direitos e deveres serão ministradas ao ar livre. À tarde está prevista a realização da paródia de um arraial junino com direito a fogueira e casamento, com objetivo de ironizar o governo e mostrar uma nova interpretação da situação vivida pela categoria.
Uma nova rodada de negociação está marcada para quinta-feira com representates do governo para discutir o impasse. Até lá, professores e funcionários administrativos permanecerão acampados na Rua da Ajuda. Uma assembléia geral da categoria está marcada para às 14h, no Club Municipal, na Tijuca.
Fonte: Blog do Carlos Faria Café
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