
A assessoria do governador alega que o então candidato não se valeu da doação da Locanty em sua campanha e que a verba foi destinada ao PMDB. Já Claudio Abramo, diretor executivo da Transparência Brasil, mantém a informação e diz que a doação para o partido é uma estratégia do candidato para esconder a origem do dinheiro.
Leia abaixo a matéria original:

As informações sobre as doações eleitorais do então candidato se encontram no site Às Claras, mantido pela ONG Transparência Brasil. A assessoria do governo informa, porém, que o dinheiro foi doado ao comitê de campanhas majoritárias do PMDB. Diretor-executivo da Transparência Brasil, Cláudio Abramo, confirma que o dinheiro da Locanty usado para ajudar a reeleger Sérgio Cabral Filho.
- Todas as nossas informações são da base do Tribunal Superior Eleitoral. Os políticos têm usado muito esse argumento de as doações serem feitas diretamente a um comitê único, mas esse dinheiro foi usado pela campanha dele sim - diz Abramo.
A Locanty também ajudou a financiar as campanhas dos deputados estaduais Alcebíades Sabino (PSC) e Bebeto (PDT) com R$ 50 mil, cada. Sabino é ex-secretário estadual de Trabalho da gestão atual e ex-prefeito de Rio das Ostras. Já o tetracampeão mundial faz parte da base aliada.
Outro que também contou com doação de campanha da Locanty foi o ex-prefeito e ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB) em sua campanha presidencial, em 2010.
Ontem, o governador determinou o cancelamento dos contratos com a Locanty, a Toesa Service, a Rufolo Empresa de Serviços Técnicos e Construções e a Padre da Posse Restaurante (cujo nome fantasia é Bella Vista Refeições Industriais).
Segundo o governo, a Polícia Civil não abrirá inquéritos para investigar esses contratos, mas irá apoiar os trabalhos da Polícia Federal.
(Postado via IPad)
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