Thor chega a fórum para audiência sobre atropelamento de ciclista no RJ


Thor e Luma de Oliveira deixam o Tribual de Caxias (Foto: Isabela Marinho / G1)
Thor e Luma de Oliveira em frente ao Tribunal de Caxias (Foto: Isabela Marinho / G1)


Thor Batista, filho do empresário Eike Batista, chegou à 2ª Vara Criminal de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, às 12h15 desta quinta-feira (13), chegou acompanhado da mãe, Luma de Oliveira, para participar da audiência do processo a que responde por ter atropelado e matado o ciclista Wanderson Pereira dos Santos em março de 2012. Algumas testemunhas e o réu, que fala pela primeira vez em juízo sobre o caso, serão ouvidos, e o advogado dele pode tentar novamente reaver sua carteira de habilitação na sessão, marcada para 13h.

O filho do empresário perdeu o direito de dirigir depois que atropelou e matou o ciclista na BR-040. Ele foi denunciado à Justiça por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.

Por volta das 14h15, Thor - acompanhado por sua mãe, a empresária Luma de Oliveira - foi encaminhado para uma sala reservada, para evitar o assédio de populares e da imprensa.

Entre 2010 e 2011, Thor cometeu 11 infrações de trânsito, sendo nove delas por excesso de velocidade. Segundo os advogados dele, no início de outubro de 2012 Thor havia conseguido o direito de dirigir depois que a defesa entrou com um mandado de segurança para dar efeito suspensivo à liminar. Mas, no dia 25 de outubro, o estudante voltou a ficar proibido de dirigir depois que a Justiça negou a liberação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Thor chega à audiência (Foto: Isabela Marinho / G1)
Thor teve o direito de dirigir suspenso
(Foto: Isabela Marinho / G1)
O estudante teve o direito de dirigir suspenso a pedido do Ministério Público.  Um exame pericial concluiu que o carro de Thor estava a 135 km/h. Os advogados do jovem, Marcio Thomas Bastos e Celso Vilardi, afirmaram que a acusação é um equívoco e que comprovarão a inocência do jovem.

Primeira audiênciaNo dia 12 de setembro, ocorreu a primeira audiência do caso. Na ocasião, testemunhas de acusação e defesa deram depoimentos contraditórios em relação à velocidade em que o estudante Thor dirigia no momento do acidente.
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