MP QUER IMPEDIR DESVIO DO RIO PARAÍBA PARA O PORTO DO AÇU



O Ministério Público Federal quer impedir que o empresário Eike Batista seja autorizado a desviar parte da água do Rio Paraíba do Sul para abastecer o Complexo Portuário do Açu, em São João da Barra.

Segundo o procurador Eduardo Santos de Oliveira, o projeto prevê a transposição do equivalente a 20 metros cúbicos por segundo, o que equivaleria a 16 % da vazão média no ponto previsto para a captação. Para o MP, o desvio comprometeria ainda mais a situação do rio e facilitaria a entrada de água salgada por sua foz.
Eduardo Oliveira recomendou ao grupo EBX, de Eike, que desista da transposição. Caso a proposta não seja aceita, o MP entrará com uma ação judicial contra a medida. A licença para o desvio ainda não foi concedida por órgãos ambientais.
O Ministério Público Federal quer impedir que o empresário Eike Batista seja autorizado a desviar parte da água do Rio Paraíba do Sul para abastecer o Complexo Portuário do Açu, em São João da Barra.
Segundo o procurador Eduardo Santos de Oliveira, o projeto prevê a transposição do equivalente a 20 metros cúbicos por segundo, o que equivaleria a 16 % da vazão média no ponto previsto para a captação. Para o MP, o desvio comprometeria ainda mais a situação do rio e facilitaria a entrada de água salgada por sua foz.
Eduardo Oliveira recomendou ao grupo EBX, de Eike, que desista da transposição. Caso a proposta não seja aceita, o MP entrará com uma ação judicial contra a medida. A licença para o desvio ainda não foi concedida por órgãos ambientais.

Fonte: Blog do Saulo Pessanha (AQUI) / Informe do Dia (Fernando Molica) / Foto: Veja Online
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Um comentário:

  1. Fui a audiência pública onde se discutiu essa transposição e outros temas. Abordei em minha pergunta justamente o fato da vasão do Paraíba do Sul, já não ser a mesma, e que qualquer gota que se desviasse a mais faria falta, quanto mais milhões de litros/dia. Os técnicos responderam, como sempre, se tratar de um percentual bem baixo, em relação a vasão em maré baixa. Pelo visto,mais uma vez mentiram, minimizando uma ação tão agressiva ao rio. Somos levados a uma reflexão, não se teria correlação essa necessidade com a salinização antes tão negada? Espero e acredito que o MPF atue com rigor, e não deixe que mais esse crime aconteça!!!

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