UMA LEI QUE NÃO PEGOU TENTAVA MUDAR A INSCRIÇÃO QUE DISCRIMINA AS MULHERES EM CAMPOS


Uma lei que não pegou tentava mudar inscrição Considerada, à luz do pensamento contemporâneo, símbolo de uma sociedade que excluía a figura da mulher de muitas práticas sociais, limitando-as ao papel doméstico, a expressão latina "Ipsae matronae hic pro jure pugnant" ? em português, "Até as mulheres aqui pelo direito lutam" ? foi alvo do Artigo 42 da lei Orgânica de Campos, promulgada em 28 de março de 1989, que determinava sua retirada do brasão em até quatro meses. Dizia o texto: "No prazo de 120 (cento e vinte) dias, a contar da promulgação desta Lei, o Poder Executivo submeterá à aprovação da Câmara Municipal o projeto de um novo brasão de armas para o Município, que se enquadre, rigorosamente, nas leis, regras e normas da Heráldica". O primeiro parágrafo trazia a forma a ser adotada. 

"O projeto, cuja votação se fará nos dias subsequentes, conterá a nomenclatura oficial de Campos dos Goytacazes, estabelecida em lei estadual, e dispensará a legenda em latim inscrita no atual brasão". Já o segundo parágrafo regia sobre seu uso. "O novo brasão será adotado de forma única pelos dois Poderes do município, sem qualquer adaptação". Obviamente, a lei não foi cumprida e a frase segue como parte do brasão, recordando um contexto histórico onde, sim, as mulheres foram valorizadas.
  
Fonte: Folha da Manhã

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Um comentário:

  1. FOI UMA GRANDE MULHER, NOS DIAS DE HOJE SE ELA TIVESSE VIVA ELA JA TINHA MATADO VARIOS POLITIQUEIROS, QUE PENA

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