Com faixas de protesto erguidas, centenas de trabalhadores e produtores rurais, proprietários e funcionários da indústria sucroalcooleira se reuniram na manhã desta segunda-feira na praça do Santíssimo Salvador em ato público em repúdio à liminar concedida pela 2ª Vara Federal de Campos, a pedido do Ministério Público Federal (MPF), proibindo as usinas de receberem cana-de-açúcar com palha queimada.
Notificados por oficiais de justiça durante o evento, o presidente da Coagro, Frederico Paes, e o dono da usina Paraíso e presidente do Sindicato das Indústrias Fluminenses de Açúcar e Álcool (Sindaaf), Geraldo Coutinho, anunciaram a paralisação das usinas, sob o risco de fechamento definitivo, caso a situação não se resolva ainda esta semana.
Geraldo Coutinho destacou que o setor não pode esperar o fim da discussão, já que a safra tem um calendário a ser seguido. “Se a situação não se resolver ainda esta semana, corremos o risco de fechar definitivamente, porque uma parada compromete a safra. As entidades e empresas do setor estão tomando algumas medidas individuais e outras serão tomadas em grupo para tentar reverter essa situação”, disse.
Também presente, o secretário de Estado de Agricultura, Christino Áureo, afirmou que a lei prevê o fim da queimada, mas respeitando o emprego do trabalhador e a manutenção das usinas. “Essa lei deu trabalho para ser elaborada e demandou tempo, devido às diversas discussões”, destacou.
Representantes de outros setores manifestaram solidariedade ao setor, assim como a prefeita Rosinha e o deputado federal, Anthony Garotinho, ambos por telefone.
Fonte F Manhã
Muito interessante o blog. Super objetivo. parabéns! valeu mesmo...
ResponderExcluirtemos que fazer igual aos bombeiros, partie pra dentro
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