
O resultado final mostra que apenas 18 mil dos 121.309 inscritos na primeira fase do exame (14,85%) conseguiram ser aprovados.
Apesar do pequeno número de convocados, a quantidade dos que passaram na prova subiu em relação a dezembro de 2010, data da penúltima aplicação do exame da OAB.
Em 2010, somente 11 mil dos 116 mil inscritos (9,74%) foram considerados aptos pela OAB para exercer a profissão.
A porcentagem de aprovados do exame da Ordem deste ano pode aumentar, pois os candidatos costumam pedir recurso no processo seletivo - o número divulgado pela OAB não contabiliza os recursos.
No entanto, a quantidade de bacharéis que apelam não deve alterar muito o resultado preliminar, de acordo com o secretário-geral da OAB.
Histórico
A baixa aprovação no exame de 2010 gerou polêmica entre estudantes e entidades. A Justiça Federal chegou a determinar a inconstitucionalidade do exame para o exercício da profissão de advogado.
A liminar havia sido concedida pelo desembargador Vladimir Souza Carvalho, do Tribunal Regional Federal da 5.ª Região (TRF-5), cujo filho foi reprovado por quatro vezes no exame entre 2008 e 2009.
A decisão beneficiava apenas Francisco Cleuton Maciel e Everardo Lima de Alencar, mas abria brecha para novas ações no mesmo sentido. No entanto, o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Cezar Peluso, cassou a decisão.
As procuradorias do Distrito Federal, de São Paulo, de Uberlândia e do Rio de Janeiro fizeram questionamentos à OAB sobre a prova. Os procuradores desses locais já abriram investigação sobre supostos problemas no exame, mas não confirmam se também irão entrar com ação judicial. (Postado via IPad)
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