
Dividiremos sim, o petróleo, mais também o ouro, as pedrarias, o metal, a energia, o minério de ferro ... Dividiremos tudo com todo o Brasil. Seria injusto só dividir o petróleo.
O Rio se acostumou a debater e a defender grandes causas nacionais, como a Abolição e a Independência. Por 197 anos, foi capital, respectivamente, da Colônia, do Reino de Portugal, Brasil e Algarves, do Império e da República. Cidade portuária, habituada ao contato com estrangeiros, chegou a ser capital de um reino europeu durante 13 anos. A vocação cosmopolita fez com que o Rio se tornasse receptivo a gente vinda de todos os lugares do mundo e do País. Muitos de nós somos filhos ou netos de pessoas nascidas no exterior ou em outros estados: a maioria delas virou carioca, gostamos desta generosa mistura de culturas. Embora seja uma misturinha queijo com goiabada.
Ao contrário de outros brasileiros, não nos celebrizamos pela defesa de interesses regionais. Assim, deixamos de ser a capital federal, fomos forçados a uma fusão improvisada, perdemos o direito a cobrar o ICMS sobre o petróleo. Mas não temos, agora, o direito de ficar calados diante de outra violência. Os royalties são nossos!!!
Foi lindo ver o vídeo(de 8 segundos) favorável do Cantor Seu Jorge sobre royalties (embora ele resida em São Paulo), foi emocionante ver o baiano Caetano Veloso solícito à luta contra esta violência. Mas, somos nós, povo do estado do RIO de Janeiro que estamos sendo roubados. É lindo ver todos contra essa violência, mas sem demagogia 84% do petróleo Brasileiro provém de CAMPOS. Artistas ajudam sim, mas teria um efeito real colocar campistas, macaenses, pessoas envolvidas e moradoras do Norte-fluminense. Sérgio Cabral tentou transformar um ato de manifestação em um show com diversos cantores e artistas(principalmente de fora do estado). Por qual motivo perderia o foco?
Parabéns pelas matérias Charles, é muito bom ser informado,(bem informado)com tanta interatividade.
ResponderExcluirvergomha governador
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