
Representantes da Companhia de Desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro (Codin) e da empresa LLX acompanham a reintegração.
De acordo com o sub-comandante Major Carlos, a casa já havia sido desapropriada pela Codin, mas como não foi derrubada, a família voltou a ocupar o imóvel em novembro do ano passado. A Polícia Militar constatou ainda que na residência tem pessoas de Santa Catarina e Barra do Jacaré, que estariam no imóvel para evitar a reintegração, além de 10 crianças já identificadas pelo Conselho Tutelar.
"A casa estava vazia, eles saíram, depois voltaram e fizeram algumas benfeitorais, mas a ordem judicial é clara, eles precisam deixar o imóvel, tudo está sendo feito na boa fé do direito", disse o Major.
Quando nossa equipe chegou a propriedade, diversas faixas de protesto contra a LLX e contra o secretário de Desenvolvimento Econômico, Júlio Bueno.

Na época, o aposentado garantiu que morava na propriedade, de quase seis alqueires, há mais de 40 anos, e que quando chegou em seu sítio no início daquela tarde, homens estavam colocando toda sua mobília em um caminhão, além de uma corrente com cadeado na porteira do sítio.
Em resposta, a assessoria de imprensa da Codin informou que a emissão foi realizada no dia 15 de junho e contou com a presença do Senhor Azual Rodrigues, "ocupante da área e não residente, não havendo no local qualquer mobiliário, exceto alguns poucos objetos que foram encaminhados, a pedido do Sr. Azual, para sua própria residência no Açu". A Codin esclareceu ainda que possui registro de vídeo e fotográfico do ocorrido.

A equipe do Site Ururau acompanhou as negociações desta quinta-feira e a empresa LLX ofereceu, como cortesia, uma casa para que a família fique alojada temporariamente. Além disso, a assessoria da empresa esclareceu que o local foi desapropriado pela Codin e o valor referente encontra-se depositado em juízo, até que a família apresente os documentos que comprovem a propriedade das terras.

Fonte: Site Ururau (Postado via IPad)
0 COMENTÁRIOS:
Postar um comentário