UMA POLÍTICA JUDICIALIZADA


O blog tem abordado dentre outros assuntos a situação da política, em razão do próprio período eleitoral. Embora a legislação eleitoral tenha transformado a campanha eleitoral num verdadeiro velório, estamos vivendo uma completa judicialização das eleições. O que antes era para o eleitor decidir, ficou para ser decidido pela Justiça Eleitoral, muitas vezes com alguns membros sobre a influência do poder do governador do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral.

Isso tem feito com que nenhum candidato da oposição em Campos queira fazer campanha para pedir voto porque entende a oposição que quem vai resolver o problema é a Justiça Eleitoral, ou seja, para ser candidato não precisa ter voto ou prestígio, mas ser amigo de um grupo político poderoso que tenha influência nas Cortes Eleitorais.

É por isso que a oposição em Campos está esperando cair do céu a votação que seus candidatos precisam para no mínimo não passar vergonha no dia da apuração. Transformar a Justiça em Cabo Eleitoral parece que foge a todos os princípios básicos da Democracia.

Pior do que tudo isso será a frustrante decisão que a oposição vai ter, quando também derrotada pela Justiça. Querer transformar um programa de rádio em um problema eterno é muita burrice. O pior que poderia acontecer seria a condenação de alguém para o pagamento de uma multa, como todo mundo tem conhecimento que acontece quando qualquer candidato tem problemas com propaganda. Lula e Dilma fizeram propaganda irregular e extemporânea e a grande punição que aconteceu foi uma multa de 5 mil reais que até hoje nenhum, nem outro pagou. Ressalva-se que essa é a posição do TSE, ou seja, a corte eleitoral "maior" de que todas as outras. Logo o máximo que poderia se entender da oposição é de que um sonho a mais não faz mal. E por aí vai se destruindo o sonho de Cahim.

*Escrito por Fabrício Freitas (Postado via IPad)
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Um comentário:

  1. Eleições envolvem aliança, apoios. Achar que todo mundo é independente é uma utopia. Acho muito normal que um governante tenha seus aliados a os apoiem. Mas no final, quem decide é o povo sim!

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