PUDIM VISITA A CRACOLÂNDIA



"A omissão do Estado faz com que este tipo de situação, na prática, seja uma pena de morte não institucionalizada."

O deputado Geraldo Pudim visitou nesta quinta-feira (17)  um dos maiores pontos de venda e consumo de Crack na cidade do Rio de Janeiro.  A cracolândia carioca fica no Parque União (conhecido como P.U), no bairro de Bonsucesso.  A situação degradante e a miséria humana são algumas das muitas constatações que se pode fazer a primeira vista. Os relatos de usuários e voluntários do combate a este tipo de droga dão nuances da magnitude do real problema.

Em sua primeira missão oficial como deputado estadual, Pudim diz estar atônito com o estado de abandono e total falta de assistência do poder público.  “ Por muitas vezes  parte da população e até a própria mídia trata  este tipo de dependente químico de maneira muito marginalizada. De forma alguma podemos trata essas pessoas  como criminosos ou menores que nós. Tudo que pudemos constatar  nada mais foi o substrato do modelo  social em que vivemos. Os Governos falharam, os políticos falharam e a sociedade falhou. 

O primeiro passo para mudança é enxergar o usuário deste tipo de droga como vítima e não como um marginal qualquer que rouba apenas para o consumo. A sociedade também precisa assumir sua responsabilidade nesta luta, assim como entidades civis organizadas e os políticos tem que tomar partido no combate a este mal  que vem ceifando vidas dos nossos jovens.” , declarou Pudim.

Segundo estimativas do Ministério Público, só a cidade do Rio tem hoje seis mil usuários-vítimas. Em todo o Estado, os números crescem a cada dia.

Em 2010 o meio do Decreto nº 7.179, instituiu o Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas e criou o seu Comitê Gestor, com vistas não só à prevenção, mas também ao tratamento e à reinserção social do usuário. No plano, as ações de combate ao crack deveriam ser executadas de forma descentralizada e integrada, por meio de parcerias entre União, os estados, o Distrito Federal e os municípios, observadas a intersetorialidade, interdisciplinaridade, integralidade, participação da sociedade civil e controle social.
Posteriormente, no final do ano passado, foi anunciado mais um planejamento. Dessa vez foi anunciado o programa do governo federal contra o crack. Na ocasião, foram anunciados os “Consultórios de Rua”, com médicos, psicólogos e enfermeiros, que farão busca ativa de dependentes e avaliarão se a internação pode ser voluntária (com o aval do usuário) ou involuntária (contra a vontade do paciente).

“O que vemos no Rio de Janeiro é a omissão do Estado, no sentido lato sensu. Em um dos relatos um usuário disse que por vezes foi removido para um abrigo municipal para moradores de rua na localidade de Antares na Zona Oeste do Rio. O que assustou no relatou foi o fato de o mesmo abrigo estar instalado ao lado de uma boca de fumo. Como isso pode acontecer numa cidade como Rio de Janeiro? Beira ao absurdo!” , disparou o parlamentar.

Nos próximos dias, após eleição da Mesa Diretora da Alerj, Pudim fará um pedido de audiência pública na casa para que possam ser ouvidos especialistas, usuário e poder público.

*Ascom do Deputado Geraldo Pudim 
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Um comentário:

  1. tem um CCDAl 7 no gabinete de pudim de inicial F F S quem sera ? so não vale engoli mosca.

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