O computador do jovem, principal peça de investigação, foi encontrado queimado. Segundo a polícia, ele tentou apagar as pistas.
A tragédia foi por volta das 8h30. Wellington entrou na escola e atirou em salas de aula lotadas. Segundo lista divulgada no início da noite, 12 crianças morreram. O atirador se matou, de acordo com a polícia.
A perícia realizada nesta tarde achou a casa totalmente destruída: móveis e eletrodomésticos foram quebrados. A casa fica perto da escola.Nos arquivos da polícia, não há nenhuma queixa contra Wellington.
Os investigadores querem saber como um rapaz sem antecedentes criminais sabia manusear as armas. Ele usou dois revólveres: um de calibre 38 e outro de calibre 32 e estava com muita munição num cinturão. Ele usava um equipamento chamado de "speedloader", um dispositivo que ajudava a recarregar as armas rapidamente, de uma vez só.
A polícia está tentando descobrir como Wellington conseguiu as armas. O revólver 38 está com a numeração raspada, o que dificulta o rastreamento. Os investigadores localizaram a origem da outra arma, de calibre 32. O dono dela já morreu. O filho dele prestou depoimento e disse que o revólver tinha sido roubado há quase 18 anos.
Professores e testemunhas do massacre também foram ouvidos nesta quinta-feira na Delegacia de Homicídios.
Perfil do atirador
Wellington, que era ex-aluno da escola, nunca apresentou problemas no colégio. Ele cursou o ensino fundamental de 1999 a 2002. De acordo com a Secretaria de Educação, era bom estudante e nunca repetiu de ano. Também não há registros de mau comportamento na sala de aula.
Wellington era filho adotivo, caçula de cinco irmãos. O pai morreu há cinco anos e a mãe, há dois anos. Em 2008, ele trabalhou no almoxarifado de uma fábrica de salsichas. O jovem pediu demissão em agosto do ano passado. Segundo funcionários, ele era um jovem de poucas palavras.
O rapaz, considerado estranho pelos vizinhos, morou com a família em uma casa, na mesma rua da escola, cenário do massacre.
"Sempre tímido, aquele mesmo comportamento calado, nunca foi de ter amizade. Uma vez ou outra jogava bola aqui, mas era muito difícil. De uns tempos para cá nem isso", contou a vizinha Vanessa Nascimento.
"Ele saía e não falava com ninguém: era de casa para o trabalho e do trabalho para casa. Não falava com ninguém. Era ele no mundo dele", relatou outra vizinha.
"Só curtia internet, como falava. Ele ficava só na internet, mais nada", comentou o vizinho Fábio dos Santos.
Há 8 meses, Wellington se mudou para outra casa, em Sepetiba, também na Zona Oeste do Rio. O imóvel foi herança do pai.
Segundo os vizinhos, desde que se mudou para o local, Wellington nunca foi visto com amigos ou namoradas. Ele andava sempre de cabeça baixa, mal cumprimentava as pessoas e chamava atenção por uma barba enorme que raspou há cinco dias. Os vizinhos também contam que ele seguia uma rotina de segunda a segunda: saía cedo de casa, voltava no fim da tarde, comprava um refrigerante numa mercearia e entrava pelo portão para ficar a noite no computador.
Um comerciante, que conhece a família há muito tempo, diz que apesar do temperamento fechado, Wellington nunca demonstrou agressividade.
"Nunca vi comportamento nenhum irregular, entendeu. Nunca vi", disse Marcos Alves.
A última vez que ele foi visto na rua foi há dois dias.
Fonte: Blog da Gal
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Era um doente animal.
ResponderExcluirDoente animal, não pior um animal só ataca o ser humano para sua defesa, o que que? as pobre crianças estudando morreram sem saber do que, será que essa escola não tinha ficha ou qualquer coisa para identificar um palestrante, como foi noticiado, por ele como ele se apresentou na escola, ainda que era um ex-aluno, acredito como educadora um ex- aluno fazer um palestra no aniversario da Escola todo corpo administrativo deveria ter conhecimento, até por orgulho da escola, não entrar e matar tanta crianças até mesmo os funcionários e professores correram risco. Secretária de Educação com todo respeito vamos capacitar seus funcionários para que tragedia como essa não aconteça mais,não só nas Unidades Municipais como Estadual, revoltante, sabemos que nos tempos de hoje tudo pode ocorrer, vamos pedir ajuda as autoridades, ainda bem que Deus colocou esse Herói que entrou na Unidade e impediu que esse louco, matar ou ferir mas alunos...
ResponderExcluirEu achei isso um absurdo............... esse cara era um psicopata.... a escola falhou em não investigar o palestrante, e aonde ja se viu deixarem o portão só encostado? isso é bém estranho, e ele quis ser um daqueles assassinos dos eua que atiram em escolas.
ResponderExcluire conseguiu.
infelizmente é claro.
que deus cuide dos pais das vítimas.