O motorista Valdemir Leocádio de Jesus, de 42 anos, é hipertenso e precisa tomar diariamente o genérico Captopril para controlar a pressão arterial. Há mais de cinco dias, ele procura o medicamento nas drogarias conveniadas com o governo federal no programa "Aqui tem farmácia popular". Ele até encontra o produto, só não consegue comprá-lo. A razão para o transtorno é uma mudança no sistema de vendas do Ministério da Saúde, que está deixando milhares de consumidores do Rio sem os remédios mais baratos. O novo processo foi implantado na última quinta-feira e, desde então, os balconistas não conseguem efetuar as vendas.
Ontem, Valdemir foi à Drogasmil no bairro de Madureira em mais uma tentativa de encontrar o sistema funcionando normalmente. Só que, mais uma vez, o sistema estava fora do ar.
— Passei em várias farmácias conveniadas e, em todas, o sistema não funciona. Como sempre, quem sofre é a população mais carente.
Casado e com o salário comprometido com as despesas da casa, ele lamenta ter que gastar R$ 15 na compra de um remédio que sairia por R$ 2, perdendo um desconto de 87% e pagando 650% a mais.
— Não posso ficar sem me medicar, porque com pressão alta não se brinca. Vou continuar procurando, mas se não conseguir, terei que desembolsar um dinheiro que não pode
QUE VERGONHA GOVERNADOR SERGIO CABRAL, DEIXANDO O POVO SEM REMEDIO !!!
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