Afirmei que não conhecia George Augusto Pereira, nunca estive com ele, nem sequer sei quem é. Quem sempre se apresentou como representante da empresa foi o senhor Fernando Trabach, que deve ser o autor de diversas irregularidades não só contra a Prefeitura de Campos.
Em 2008, como poderão ver abaixo numa reprodução do Portal da Transparência do Governo do Estado, somente para a Polícia Civil, a GAP, com o mesmo CNPJ utilizado no contrato com a Prefeitura de Campos, prestou serviços e recebeu R$ 1.143.908,96.
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A mesma empresa, que segundo a revista Época, o proprietário teria falsificado a carteira de identidade entre outros documentos, também recebeu do Fundo Estadual de Saúde, do governo do Rio, três faturas que somadas totalizam R$ 257.039,08.
Agora pasmem, a empresa acusada pela Época de ser favorecida pela Prefeitura de Campos também prestou serviços à ALERJ, na época presidida por Jorge Picciani, presidente do PMDB estadual.
Reparem bem que o CNPJ utilizado para enganar de Prefeitura de Campos é o mesmo utilizado em todos os órgãos estaduais, até mesmo a Polícia Civil.
Se o senhor Fernando Trabach inventou um fantasma e conseguiu enganar até mesmo a Polícia Civil, o que falar das prefeituras já que ele não prestava serviços apenas para Campos. Até porque o CNPJ é válido.
O que a revista Época fez foi tentar mais uma vez confundir a opinião pública para achar que eu fiz alguma coisa errada para beneficiar a algum empresário picareta.
Repito enfaticamente: QUEM ERROU QUE PAGUE PELOS SEUS ERROS. Mas é bom ficar claro, que os serviços contratados à empresa através do senhor Fernando Trabach foram rigorosamente realizados e auditados. Se ele apresentou CPF falso, alguém o ajudou na Receita Federal. Se ele conseguiu carteira de identidade falsa do Instituto Félix Pacheco, alguém o ajudou dentro da Polícia Civil, a quem o órgão está subordinado. Como alguém consegue com tantos documentos falsos registrar uma empresa na Junta Comercial do Estado, órgão do governo estadual?
Aliás, vejam como a má fé da revista Época salta aos olhos. O repórter pesquisou o CNPJ da GAP, logo teria que saber dos contratos com o governo Cabral e com a ALERJ. Por que os omitiu na matéria?
É bom frisar ainda que a Prefeitura de Campos não provocou nenhum prejuízo financeiro aos contribuintes da cidade já que o serviço foi prestado. A prefeitura foi vítima de um golpe, uma fraude documental, assim como foram os órgãos estaduais e federais. Os motivos para o senhor Fernando Trabach se passar por outra pessoa, só ele poderá explicar à polícia.
Mais uma vez serei obrigado a processar a revista Época, porque no meu caso foi visível a intenção de induzir os leitores a acreditarem que eu teria alguma vantagem nas picaretagens armadas pelo senhor Fernando Trabach.
Reprodução do Blog do Garotinho (AQUI)
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