Rosinha sustenta que não existe possibilidade de reajuste de tarifa e que o transporte da cidade precisa melhorar em sua qualidade. Garotinho assegurou que o fato dessa licitação estar sendo obstruída pode levar o poder concedente a tomar outras medidas para dar a melhoria de que a Prefeita pretende implementar na cidade de Campos.
Disse a prefeita que a cidade cresceu e que a criação de novas linhas é necessidade da população, assim como o horário de funcionamento do transporte que também deve ser modificado. Garotinho disse que tem empresário que pega recursos das empresas para comprar fazendas, deixando, assim, de investir na qualidade dos serviços que devem ser prestados a população.
Apesar da passagem de Campos ser 1 real, deve ser esclarecido que o restante é bancado pelo município através da chamada 'fonte de custeio'. Pelo que foi dito hoje é provável que a Prefeita já tenha um plano para resolver o transporte coletivo em Campos. Este blog, em postagem anterior (AQUI), teria feito sugestão a Prefeita de Campos que criasse uma Empresa Municipal para explorar o transporte coletivo, sem, contudo, licitar os serviços. É que o município não está obrigado a licitar os serviços, porque pode, diretamente, explorá-lo. E isso está claro no pedido do Ministério Público e na decisão da justiça que mandou licitar as linhas, logo o que se diz aqui não é nenhuma miragem, mas algo que pode ser perfeitamente resolvido.
É que o município bancando a passagem a 1 real, a própria fonte de custeio, em um ano conseguiria pagar através de leasing uma frota inteiramente nova e de primeira linha para atender os campistas e, com isso, ficaria o município livre de empresários inescrupulosos. Quanto a mão de obra o município poderia terceirizar o serviço e, com isso, mostrar para estas empresas, que Campos, como algumas cidades de Santa Catarina é capaz de comandar o próprio transporte coletivo. Sem protesto, greve ou qualquer outro aborrecimento.
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