O DESESPERO DO PESSOAL DA FOLHA DA MANHÃ


Angústia dos mensaleiros

“Um dos atos da prefeita Rosinha Garotinho que mais revoltaram setores da imprensa campista foi o corte nas relações estabelecida entre alguns veículos de comunicação e o poder público municipal. Eram as relações de compadrios, acordos milionários que nasciam nas tardes animadas, que no jargão político ganhou a denominação de mensalão. Em troca, a retribuição se dava por meio de agendas positivas, notícias aduladoras, feijoadas festivas e proteção ante as vozes roucas das ruas.

Uma simples consulta aos pagamentos do governo municipal, em administrações anteriores, aos veículos que hoje mantém oposição sistemática a administração Rosinha, será o suficiente para constatar a farra que o dinheiro público alimentou ao longo de anos. Foi o alvorecer de algumas fortunas, que inverteram o capital público em compras de imóveis, construção de galerias de lojas – com status de shoppings – investimentos bancários, sociedades privadas e viagens ao exterior. O dinheiro que financiava esses negócios era uma forma de alimentar o apetite da pistolagem editorial.

Alimentou-se o vício perverso e agora o longo período de abstinência faz com que o paciente manifeste uma espécie de surto psicótico.

Isso ajuda explicar o desencontro de informações que determinados veículos de comunicação promovem a fim de confundir a população quanto a recente operação de crédito realizada pela prefeitura de Campos para recompor perdas de royalties do petróleo. Acompanham esta marcha ultrapassada as viúvas do poder, figuras conhecidíssimas pela busca intensa de holofotes ou negócios escusos.

No que se refere à antecipação de royalties, o município de Campos agiu legalmente, com base em uma resolução do senado Federal. Contraiu a operação financeira pagando juro de 1% ao mês, uma taxa abaixo do juro praticado no mercado, mas ainda assim, o que se tenta passar é o surrealismo numérico.

É necessário que o governo Rosinha mantenha a firmeza de não retroceder em suas medidas, mantendo as relações republicanas e transparentes entre governo e veículos de comunicação. É preciso que essas empresas que surgiram sob a prática de um jornalismo predatório compreendam a nova realidade do mercado e o mundo democrático.

O advento de novas tecnologias, a pluralidade de opiniões e as diferentes plataformas de informação sepultaram, definitivamente, a pedagogia do porrete. Nunca antes, na história do jornalismo, o leitor, ouvinte e telespectador foram tão críticos e seletivos ao noticiário. Aos discípulos retardatários de uma era que já que passou, resta a desinformação, o ressentimento e a espera angustiante de um incerto retrocesso.”

Esse editorial  publicado no dia  19 de Janeiro de 2016, no Jornal O Diário, sem dúvida  reflete  a necessidade de extrema  meditação em relação  àqueles que desejam  envenenar a população com notícias inverídicas  e muitas vezes caluniosas e injuriosas contra  toda e qualquer   pessoa que faça parte do atual Governo Municipal. Chegou a hora de saber  quanto  foi gasto de  publicidade nos  governos de Arnaldo e Mocaiber, e, ainda, saber se  alguém recebeu vantagem ilícita.

Como dano ao erário  não prescreve, o município ainda  tem todo o tempo para cobrar  essa devolução. É só aguardar.
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