Já os "advogados" que defendem os interesses bilionários deste negócio vão de empresários contemplados pelas facilidades aos profissionais da imprensa que fazem parte de um mensalão para direcionar uma agenda positiva sobre tudo que acontece nas relações de qualquer natureza com o porto, mas deixando de lado todo e qualquer malfeito.
Se você tem alguma pendência com o pessoal do porto e coloca a boca no trombone já sabe o tratamento: será considerado como um entrave ao progresso regional. Há casos em que existe recomendação para sair da cidade, o ambiente fica pequeno e insuportável. Você nunca será convidado, por exemplo, para uma suculenta feijoada. O lobby pró-porto do Açu é grande.
Grande e sofisticada também é a rede de informações. Um dos notórios arapongas é um gordinho e barbudinho da Carlos Lacerda que se diz apaixonado por boxe. O rapaz tem boa formação no supletivo do Triunfo. Tem também um rapaz cismado a midas das finanças, mas que coleciona fracassos em seus empreendimentos. Este agora luta desesperadamente para se afastar da sina de seca pimenteira. É aplaudido de pé pelos lojistas do Shopping 28 de março, que continuam ávidos pelas "sagradas" escrituras. Confesso que isso tudo é muita areia para o meu caminhão, já que o Porto nunca me deu um vintém daqueles R$ 68 mil mensais. Se caísse um cascalho deste pote, atingiria o meu ponto "G".
Prometo voltar ao assunto no decorrer da semana.
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